quarta-feira, 30 de setembro de 2009



Oi, Crianças!
Hoje vamos relembrar nossos estudos sobre linguagem por meio de perguntas e reflexões. Vamos lá...
  • Como se chama o diálogo entre textos, ou melhor, o processo pelo qual percebemos dentro de um texto, a presença de outro texto, ou parte dele?
  • Tente lembrar de alguns marcadores da oralidade.
  • Tente citar algumas diferenças entre fala e escrita.
  • Leia a letra da música abaixo:

Saudosa Maloca (Demônios da Garoa)

Se o senhor não tá lembrado
Dá licença de contar
Ali onde agora está
Este "adifício arto"
Era uma casa "véia", um palacete assobradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construimos nossa "maloca"
Mas um dia
"nóis" nem pode se "alembrá"
Veio os "home" com as ferramenta
E o dono "mandô derrubá"
Peguemos todas nossas coisas
E fumos pro meio da rua
"Apreciá" a demolição
Que tristeza que "nóis" sentia
Cada táuba que caía
Doía no coração
Matogrosso quis gritar
Mas em cima eu falei
Os "home tá cá" razão
"nóis arranja" outro lugar
Só "se conformemo"
Quando o Joca falou
Deus dá o frio conforme o "cobertô"
E hoje "nós pega" a paia
Nas grama do jardim
E pra esquecer "nóis cantemos" assim:

Saudosa maloca, maloca querida
Dim dim "donde nóis passemo" os dias feliz de nossa vida

Saudosa maloca, maloca querida
Dim dim "donde nóis passemo" os dias feliz de nossa vida



  • Destaque os marcadores da oralidade e variações linguísticas da norma padrão.
  • O texto é poético e por isso é possível aceitar um tipo diferenciado de escrita. Entretanto, se tivesse uma função referencial, sentido real, denotativo, como ficaria sua correção de acordo com a norma padrão da escrita, nos versos abaixo:
Este "adifício arto"
Era uma casa "véia", um palacete assobradado
Os "home tá cá" razão
"nóis arranja" outro lugar
Só "se conformemo"
Deus dá o frio conforme o "cobertô"
E hoje "nós pega" a paia
Nas grama do jardim
E pra esquecer "nóis cantemos" assim:
Saudosa maloca, maloca querida
Dim dim "donde nóis passemo" os dias feliz de nossa vida
  • Como a escola deve se posicionar em relação ao ensino de Língua Portuguesa tendo que levar em cosideração com as novas diretrizes de ensino?
  • Humm, depois dessa bateria de questionamentos, seguramente vocês estão preparados paranossa avaliação!
Boa sorte e até lá, rumo ao 10!!!






segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Para PLPT-03 (28/set/2009 - Faculdade Ipiranga)


Olá, crianças!

Já temos o resultado de nossa enquete. Ele revelou que, no momento, lemos mais textos da internet. Surpresas? Imagino que não.

Com base nos dados obtidos pela enquete, resolvi deixar algumas dicas de pesquisa na internet. Vamos ler:

1. Mantenha seu objetivo sempre em mente para não se dispersar e navegar aleatoriamente, ao sabor dos links. Os recursos hypermedia são fantásticos, mas também um convite à dispersão.

2. Se estiver navegando apenas para se divertir, aproveite ao máximo a não linearidade das apresentações multimedia na WWW. permitindo-se clicar em quantos links desejar.

3. Entretanto se você tiver uma meta a ser cumprida, cuidado para não seguir um “ziguezague” e esgotar seu tempo de pesquisa sem atingí-la.

4. Sempre que possível, recorra a fontes primárias, geradoras de informações. É mais seguro consultar o site (página da WWW) do IBGE, por exemplo, do que outro que cite as informações do IBGE em segunda mão.

5. Dê preferência a fontes com “autoridade” reconhecida: centros de pesquisa, universidades etc.

6. Ao encontrar um site seguro (numa universidade de renome, por exemplo) com referências a outros sites, explore-os também.

7. Acrescente os sites seguros à sua lista de “favoritos”.

8. Crie seu próprio banco de dados com informações sobre sites onde você encontra enciclopédias, dicionários, revistas de divulgação científica e cultural etc. Ao consultar um site, procure cruzar as informações novas com aquelas que você já tem. Se encontrar algo errado, impreciso ou tratado de maneira inadequada, abandone o site.

9. Procure conhecer os recursos de busca inteligente presentes nos programas de pesquisa da internet (Google Chrome, Yahoo, Alta Vista, Lycos, Radar UOL, Cadê, Infoseek etc). São sites com arquivos gigantescos e possantes programas de busca que facilitam e eceleram a obtenção de informações. Muitas exigem apenas o pagamento de certa quantia para armazenar e divulgar uma informação. Outras selecionam as informações que disponibilizam aos usuários.

10. Procure sites para download de obras e baixe-as na íntegra. Ler o texto original é melhor que ler uma opinião sobre ele, em segunda mão.

Boa navegação Crianças!

Abraços.

sábado, 26 de setembro de 2009

Para a turma da Pós-Graduação (Gêneros textuais) - Faculdade Ipiranga

Oi, Crianças!
Vamos conhecer um pouco mais sobre a história da Televisão Brasileira?
Clique nos links abaixo para prosseguir com a atividade de leitura:
http://www.tudosobretv.com.br/
É interessante conhecer a história da TV brasileira porque nos auxilia, em termos de conteúdo, na utilização dessa mídia na sala de aula.
A partir de amanhã estará disponível na coluna ao lado uma enquete sobre TV.
Fiquem ligados e votem durante a semana, no próximo sábado veremos o resultado.
Um abraço!

domingo, 20 de setembro de 2009

Para os alunos da PLPT-03 (21, setembro, 2009)

Oi crianças!

Suas últimas postagens foram um sucesso, parabéns.

Antes de começarmos a aula, vamos votar na enquete da coluna ao lado. O resultado pode nos ajudar na aula de hoje!

Hoje falaremos um pouco mais sobre a II Unidade- O LEITOR NAVEGANTE:DA PEDRA AO DISCO ÓPTICO.

TÓPICO: LEITORES E LEITURA

"A leitura é a mais civilizada das paixões.

Mesmo quando registra atos de barbarismo, sua história é uma celebração da alegria e da liberdade."

(MANGUEL. Alberto. Uma história da leitura. São Paulo: Cia das Letras, 1997.)

Tipos de leitor

Em nossa cultura atual o conceito de leitura adquiriu dimensões diferenciadas e mais amplas. Ler não é apenas a leitura da palavra escrita, mas o ato de atribuir significados a textos de natureza múltipla: leitura do corpo, da fotografia, do desenho, da pintura, do quadrinho, da gravura, da partitura, do gráfico, do mapa, da cidade, da arquitetura, do cinema, do vídeo, da TV, dos textos da internet etc.

Diante da diversidade de leitores e leituras, a semioticista Lúcia Santaella fez uma classificação histórica a partir das habilidades sensoriais e cognitivas envolvidas no ato de ler.

De acordo com ela, há três tipos de leitor: o contemplativo, o movente e o virtual.


1. O leitor contemplativo, meditativo

Esse primeiro tipo de leitor tem diante de si objetos e signos duráveis, imóveis, localizáveis, manuseáveis: livros, pinturas, gravuras, mapas, partituras.

É o mundo do papel e da tela. O livro na estante, a imagem exposta, à altura das mãos e do olhar.

Esse leitor não sofre, não é acossado pelas urgências do tempo.

Embora a leitura da escrita de um livro seja, de fato, seqüencial, a solidez do objeto livro permite idas e vindas, retornos, re-significações. Um livro, um quadro exigem do leitor a lentidão de uma dedicação em que o tempo não conta.

Visão e imaginação constituem fundamentos dessa leitura.

Esse tipo de leitor nasceu no Renascimento e predominou até meados do século XIX.


2. O leitor movente, fragmentado

É o leitor apressado de linguagens efêmeras, híbridas, misturadas dos centros urbanos e das grandes multidões.

Surge com o advento do jornal, primeiro grande rival do livro.

A impressão mecânica aliada ao telégrafo e à fotografia gerou esse ser híbrido, testemunha do cotidiano, fadado a durar o tempo exato daquilo que noticia.

Com a sofisticação dos meios de reprodução, tanto na escrita quanto na imagem, com a reprodução fotográfica, a cidade começa a se povoar de signos, numa profusão de sinais e mensagens.

O leitor do livro, leitor sem urgências, é substituído pelo leitor movente.

Leitor de formas, volumes, massas, interações de forças, movimentos; leitor de direções, traços, cores; leitor de luzes que se acendem e se apagam.

Essa modalidade de leitura acentua-se com o advento da TV. É fugaz, novidadeiro, de memória curta, mas ágil. Leitor de partes, de fragmentos.


3. O leitor virtual, imersivo

É aquele que navega numa tela de computador, programando leituras num universo de signos que se esvaem, que desvanecem, mas sempre disponíveis, desde que não se perca a rota que leva até eles.

Se tornou possível graças à digitalização e compressão dos dados da internet. Nela, todo e qualquer tipo de signo pode ser recebido, estocado, tratado e difundido, via computador.

Aliada à telecomunicação, a informática permite que esses dados cruzem oceanos, continentes, hemisférios, conectando numa mesma rede gigantesca de transmissão e acesso, potencialmente qualquer ser humano no globo.

Não se trata mais de um leitor que acompanha as sequências de um texto, vira páginas, manuseia diversos volumes, percorre bibliotecas, mas um leitor em estado de prontidão.

Embora cada tipo de leitor apresente habilidades específicas e tenha aparecido em época diferente, um não exclui o outro. Os três podem conviver na mesma pessoa.


Atividade de reflexão (2pts):

1. Como tem sido explorada a leitura na escola?

2. Você acha que a escola tem priorizado algum tipo de leitura específica ou tem trabalhado os diferentes tipos de leitura, estudados acima, de maneira igualitária?

Poste suas respostas nos comentários do blog.


INTERNET: ESPAÇO PÚBLICO, INTELIGÊNCIA COLETIVA E PRESENÇA NA ESCOLA

A leitura na escola precisa caminhar em direção ao diálogo, à diversidade de vozes, nas palavras de Bakhtin. É possível subverter os parâmetros da escola linear, aquela que privilegia uma única concepção de leitura, excluindo assim sua dimensão criativa. Leia na página 43 do Fascículo as razões apresentadas pela pesquisadora Andréa C. Ramal para que a escola mude de opinião e dê uma chance à diversidade de leituras. Depois retorne ao blog.


Apesar das vantagens, a rede também tem aspectos negativos. Veja alguns deles:

1. Falta de acesso (exclusão digital ou infoexclusão);

2. A liberdade na internet (Crackers, pornografia, pedofilia, terrorismo digital etc);

3. Surpresas desagradáveis na pesquisa, dentre outros.


NAVEGAR A SÉRIO É POSSÍVEL? O QUE VOCÊ ACHA?


Leia na página 50 do fascículo, algumas dicas para uma pesquisa "segura" na internet.

Abraços e até mais!


segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Para os alunos da PLPT-03 (Ipiranga)

Vamos a nossa primeira aula on-line!
Estamos na II Unidade de nosso conteúdo programático que trata do tema:
O leitor navegante - Da pedra ao disco optico.

Desse modo, vamos aprender os vários tipos de suporte para produzir, armazenar e disponibilizar a informação têm implicações diferenciadas, ou seja, com tantas linguagens diferentes convivendo no mesmo tempo/espaço, mudamos profundamente nossa maneira de ler e escrever textos.
A internet é uma mídia na qual ocorre a convergência de múltiplas linguagens.
Vamos assistir ao trecho de Matrix, um filme que exemplifica bem esse avanço técnico:

Veja mais um pouqinho:










Interessante, não!?
Matrix é considerado o melhor exemplo de convergência de linguagens, no cinema.Em boa parte da obra foram utilizados recursos variados, dos mais tradicionais aos mais avançadosa; bonecos, maquetes, recursos mecânicos e softwares especialmente criados para o filme.
Assim como no filme aconteceu a convergência de meios de comunicação (hibridismo), na vida real, grande parte das imagens e informações que circulam hoje no acervo cultural da humanidade não provêm do mundo concreto ou do imaginário, mas do virtual.
Hoje precisamos nos letrar em diversos meis de comunicação, principalmente em textos eletrônico-cibernéticos, multimídia, ou simplesmente, da internet.

Para começar precisamos de alguns conceitos:
Texto, contexto, intertexto e hipertexto.
Texto: Verbal, não-verbal ou misto (Todo coeso e coerente) - Ver exemplo no fascículo;
Contexto: Fatos que regulam a produção de sentido de um texto verbal e não verbal (Ver exemplo no fascículo);
Intertexto: Diálogo entre textos (Ver exemplo no fascículo);
Hipertexto: Texto que permite ao leitor saltar de um bloco de informação a outro(s), situado dentro do próprio texto ou fora dele. Nesse sentido, qualquer texto é um hipertexto.
Já no sentido eletrônico ou digital, o hipertexto é um documento submetido`compressão digital, ao qual temos acesse por meio do computador e que nos parece "traduzido" EM LINGUAGEM VERBAL OU NÃO VERBAL.
Constitui-se de diversos blocos de informação interligados por links estruturados, pelo princípio da associação.
Esses links, também chamados de nós ou nódulos, permitem ao leitor saltar de um bloco de informação a outro, dentro do próprio texto ou fora dele, utilizando-se do mouse.

Vamos experimentar na prática como isso acontece?
Leia o texto abaixo:
Conheça o enredo do filme Matrix em tópicos
  • O conflito que rege o filme Matrix se dá entre o Mundo Real x Mundo da Matrix.
    A ação se parra no final do século XXII;
  • Mundo após catástrofe nuclear provocada pelos humanos na tentativa de se livrar das máquinas por eles criadas;
  • As máquinas vencem o conflito e subjugam os seres humanos e utilizam sua energia bioelétrica para alimentar suas funções.
  • Os seres humanos são entubados em um grande útero maquínico que transforma a energia humana em bactérias elétricas. Os recém-nascidos são acoplados a esse útero alimentados por um soro produzido a partir dos cadáveres daqueles que já morreram.
  • Os humanos passam a vida adormecidos enquanto suas mentes sonham que vivem, nascem, morrem, convivem com a família, trabalham, estudam etc.
  • Mas essa realidade é virtual, simulada pelo mundo da Matrix.
  • Matrix é tudo: o ar, as visões, os sons, os sentidos todos são simulados.
  • Só uma coisa não existe em Matrix: a verdade, ou seja, a consciência de que se trata de um mundo inteiramente virtual.
  • Mas não há realidades sem fissuras, falhas.
  • Grupo de rebeldes que conhecem a tecnologia da Matrix em uma cidade mítica chamada Zion.
  • O líder do grupo é o Morpheus (chefe dos piratas cibernéticos).
  • O protagonista é Neo, um hacker, que vive na Matrix uma existência marginal, roubando informações. Ele ainda não tem consciência da virtualidade em que vive.
  • Então Neo toma a pílula que permite aos piratas descobrir seu sinal de volta à cápsula, no imenso útero cibernético em que seu corpo está entubado.

Reflexão e debate:
Cuidado com a idéia maniqueísta do bem natural e o mal artificial
•O bem: a vida, a natureza, o humano na sua integridade, a liberdade e a lealdade, o amor.
•O mal: a máquina, o artificial, o poder totalitário, a escravidão, a crueldade fria

Não devemos criar paradigmas negativos ou positivos em relação aos meis de comunicação.
Devemos aprender e ensinar a transitar por toda a mídia de maneira crítica e seletiva.
A escola não pode ignorar o impacto dos novos avanços tecnológicos de comunicação, apenas por preconceitos ou desconhecimento.
Atividade de reflexão (1 pt):
O que você e seu grupo pensam sobre a utilização dos meios de comunicação na escola?Produzam um texto com sua opinião, em forma de comentário aqui mesmo nesse blog.
Abraços, Crianças e até a próxima navegação!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Para a turma PLPT-05 (Quarta, 16 de set de 2009)

Olá crianças, na aula de hoje vamos falar sobre os caminhos diferentes da escrita e da fala. Leiam os textos abaixo para que possamos debater em aula:

NORMA E NORMA PADRÃO
Todos os dialetos (sem exceção) têm uma norma. Essa norma é o conjunto de regras que garantem a unidade do dialeto, limitando a variação e a evolução linguística na comunidade.

Quando uma língua se institucionaliza, através da criação de instrumentos normativos como a gramática normativa e a ortografia, tende a escolher um dos seus dialetos como norma padrão. No Brasil, a variedade escolhida para servir de padrão e ser ensinada nas escolas é a gramática normativa, que tem como base os textos clássicos da literatura portuguesa e os falares de origem lusitana das cidades de Coimbra e Lisboa.

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
Apesar de a norma padrão ser a variedade linguística de maior prestígio, em nossa sociedade, de modo algum deve ser considerada a melhor.

Isso porque a língua Portuguesa pertence a todos os membros de nossa comunidade, faz parte do patrimônio social e cultural do Brasil, dessa forma deve ser respeitada em sua multiplicidade de formas. A Língua Portuguesa são várias e não apenas uma.

De norte a sul do país fala-se e escreve-se de maneiras diferenciadas. Mas a utilização da língua não está restrita apenas à variação regional. diversos fatores podem influenciar na variação linguística, tais como: sexo, profissão, grupos sociais, idade etc.

FALA E ESCRITA: USOS INDIVIDUAIS DA LÍNGUA

FALA

ESCRITA

1. NÃO PLANEJADA

1. PLANEJADA

2. FRAGMENTÁRIA

2. NÃO FRAGMENTÁRIA

3. INCOMPLETA

3. COMPLETA

4. POUCO ELABORADA

4. ELABORADA

5. PREDOMINÂNCIA DE FRASES CURTAS

5. PREDOMINÂNCIA DE FRASES COMPLEXAS, COM SUBORDINAÇÃO ABUNDANTE

6. POUCO USO DE PASSIVAS

6. EMPREGO FREQUENTE DE PASSIVAS

A língua também apresenta diferenças entre as modalidades oral e escrita. Temos regras específicas que regem a fala e a escrita. No quadro acima temos um esquema de algumas diferenças.

Para as crianças é muito importante essa descoberta, de que nem sempre se escreve como se fala, por exemplo, quando contamos oralmente uma história usamos expressões como “sabe”, “né”, e “aí”. O uso dessas expressões tem a função de envolver o ouvinte no que está sendo dito, para que ele preste atenção. Quando a criança começa a escrever ela tende a usar o mesmo recurso, só que para manter a continuidade do texto. Com o tempo o professor deve ensinar que, na escrita, devemos usar outros recursos para conseguir esses efeitos. Isso acontece porque as regras que regem a escrita são diferentes das que regem a fala.

MITOS SEM FUNDAMENTO CIENTÍFICO
É comum circularem algumas ideias sobre variação linguística (dialeto) sem fundamento.

  • "Um dialeto é uma língua menor" - Um dialeto não é uma língua, é uma variedade de uma língua e deve ser respeitado como forma de manifestação sócio-cultural de uma comunidade.

  • "Um dialeto é um linguajar sem regras" - Não existe nenhum dialeto sem a sua norma. Qualquer dialeto tem as suas regras gramaticais, fonológicas, morfológicas, sintáticas, semânticas e lexicais. Qualquer falante de um dialeto conhece todas as suas regras intuitivamente (Gramática implícita).

ATIVIDADES (1PT):
1. Crianças,
Cliquem no link abaixo para lermos um texto engraçadíssimo sobre os falares de assaltantes brasileiros:


http://www.piadas.com.br/piadas/ladr%C3%B5es/assaltantes-brasileiros
Bom, agora montem grupos de 3 para imaginar como seria a fala do assaltante paraense, levando em consideração as marcas regionais do falar “papa chibé”. Quando acabar poste seu texto a qui no nosso blog. Não esqueça de colocar nome e sobrenome dos componentes dos grupos.

2. Vamos ler a história de Marcelo Marmelo Martelo, de Ruth Rocha. Para acessar ao texto clique no link abaixo:
http://www.scribd.com/doc/5308703/Marcelo-Marmelo-Martelo-Ruth-Rocha
Agora responda:
Você acha que escrever é transcrever a fala? Poste a resposta aqui no blog.

Indicações de blogs:

Nosso blog:
http://culturalinguagem.blogspot.com/

Blog de variedades:
http://copuletera.blogspot.com/

Blog sobre cinema:
http://cinenewsheila.blogspot.com/

Blog sobre Quadrinhos:
http://nonartequadrinhos.blogspot.com/


Abraços e até a próxima!


Pós-Graduação Ipiranga



Para a turma de Recursos Midiáticos e produção textual.

Roteiro de trabalho:

Dia 12/09/2009

1.1 Planejamento, pesquisa e leitura;
1.1.2 O novo perfil cognitivo do leitor e do escritor imersivo

1.2 Aprendizagem e domínio da utilização das ferramentas tecnológicas;

1.3 Uso das mídias na educação

  • Atividades on-line: Pesquisa na internet, navegação interativa por blogs educacionais, criação de personagens on-line (avatar).

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